Pesquise resumos de livros

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

BRIDGET JONES: LOUCA PELO GAROTO POR HELEN FIELDING


Logo que foi lançado, O diário de Bridget Jones conquistou uma legião de fãs e se tornou a voz de toda uma geração de mulheres modernas, de trinta e poucos anos, divididas entre a esperança de encontrar o verdadeiro amor e as frustrações dessa busca. Mulheres que, como Bridget, precisam se desdobrar entre as realizações profissionais e os cômicos percalços que mancham seu currículo, entre as exaustivas demandas familiares e as farras com amigos, entre os cuidados com a silhueta e o prazer de devorar cinco barras de chocolate antes do café da manhã.
Catorze anos após o último livro, Bridget Jones: No limite da razão, nossa heroína retoma seu diário abandonado e mostra que continua a mesma, e ainda mais viva - e ativa - do que nunca. O tempo se encarregou de trazer à sua vida outros dramas e dilemas, mas não levou embora seu jeito estabanado e a personalidade luminosa sem a qual ela não poderia enfrentar os momentos comoventes que a aguardam. Além de não descuidar da balança e manter-se longe dos cigarros, agora ela também precisa se preocupar com sites de relacionamentos, o número de seguidores no Twitter e os perigos de trocar mensagens de texto depois de algumas taças de vinho.
Ainda às voltas com os amores, Bridget tropeça em novas confusões e tenta em vão se esquivar das gafes que ajudaram a consagrá-la como uma das personagens mais divertidas da literatura feminina contemporânea, enquanto figuras antigas e recentes desfilam por sua vida - sobretudo um garoto misterioso que vem para balançar seriamente suas certezas.
Bridget Jones: Louca pelo garoto traz um desfecho inesperado para a história que já conhecemos, sem deixar de abrir portas a outras aventuras. Leitura obrigatória para qualquer mulher de hoje, o romance é um retrato fiel e bem-humorado das tribulações ao mesmo tempo trágicas e risíveis que compõem nosso dia a dia. Gente, super recomendo esse livro! Muuuuito bom. Ameeei :D

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

GAROTA EXEMPLAR POR GILLIAN FLYNN


Garota Exemplar tem sido considerado um excelente livro.  Não o classificaria dessa maneira, mas não pude deixar de sentir o assombro por sua insana genialidade. Os capítulos são alternados entre a visão de Amy e Nick, e divididos em três partes. Na primeira parte, a visão de Amy é dada por seu diário e prevalece a pergunta sobre o que estaria por detrás de seu desaparecimento, principalmente por sua visão ser tão divergente da de seu marido, como se duas histórias opostas estivessem sendo contadas. Devo destacar o quanto a escrita da autora me agradou, pelas frases serem compostas para transmitirem com exatidão pensamentos e emoções, e por serem notáveis por isso. Sentia como se eu, de fato, estivesse na pele das personagens, e as frases de impacto foram um ponto mais do que positivo na narrativa.Gillian Flynn, na verdade, construiu essa primeira parte para situar o leitor dos acontecimentos e começar a conduzi-lo a formar uma opinião. Nas demais partes, temos as respostas às perguntas inicialmente criadas, além do desenvolvimento de toda situação, e foi então que mais senti a angústia crescer. Ansiei por um final e, a cada página, ele me parecia mais improvável de acontecer.
O grande ponto de interrogação inicial acabou não sendo uma surpresa. Contudo, o que me admirou na obra não foi a surpresa em si das revelações feitas, e sim como as personagens foram construídas de forma tão brilhantemente assustadora. Esse é umthriller psicológico que faz jus ao gênero, tanto por explorar a insanidade da situação vivida quanto por abordar a temática dos relacionamentos de forma tão intensa. A autora soube como explorar a relação entre Amy e Nick porque soube abordar suas características separadamente. Ao criar suas características individuais, pôde combiná-las para explorar a relação desenvolvida entre eles.O desfecho não foi aquilo que eu desejei, uma resolução ideal, mas sim um final real para aquela situação, e isso me atormentou. Gillian Flynn conseguiu construir uma obra insanamente admirável, algo que espanta pela loucura claramente presente, mas que causa admiração por ter sido tão bem arquitetada.
Garota Exemplar não se tornou minha melhor leitura do ano por não ter me envolvido e impactado como poderia, já que tinha potencial para isso. Contudo, certamente é um livro que merece destaque como um dos melhores representantes do gênero, e figurará entre minhas indicações. Esteja preparado para  o paradoxo de mergulhar em uma loucura doentia e admirá-la por seu brilhantismo.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

DOM QUIXOTE POR MIGUEL DE CERVANTES


O pai de todos os romances.Dom Quixote leu demais as histórias heróicas de cavaleiros que enfrentavam tudo e todos em nome de uma paixão transcendental e decide se tornar um deles.Apanha no livro inteiro.Sempre acompanhado de seu leal e quase sádico Sancho Pança,enfrenta moinhos imaginários em uma Europa que já não existe. Publicado em duas partes,em 1605 e 1615,o livro estabeleceu um padrão de narrativa distanciada,não raro irônica,que todos os grandes romances seguiriam depois.Mas,deturpado de seu sentido original,ainda é visto como uma história de triunfo ou antitriunfo.Não:é uma conversa que está dentro de cada um de nós.

QUARTO POR EMMA DONOGHUE


Esse livro me encantou pela capa. A capa é toda branca com apenas QUARTO escrita em giz de cera colorido. Há também uma casinha de madeira que todos nós já vimos na nossa infância, certo? E nessa casa só há um cômodo. Bem, assim era a vida de Jack e sua mãe. 
     Outra coisa que me chamou a atenção foi que o livro me lembrou duas professoras minhas. A primeira foi a professora de literatura. Estávamos em uma aula sobre literatura e a Doutora Lídia (minha Professora) disse que um livro bem escrito é aquele que desautomatiza a linguagem, ou seja, é aquele que a forma em que foi escrito seja algo que nos faça pensar, por ser totalmente diferente do que estávamos acostumados anteriormente em livros normais. O livro Quarto é assim, ele é narrado pelo Jack, um garotinho de 5 anos que não conhece NADA do mundo, a não ser o que ele viu pela televisão e que até pouco tempo não sabia que existiam de verdade um mundo fora do quarto em que vivia. A forma com que narra o livro transborda inocência e nos encanta durante o livro todo. As maldades do mundo vistas pelos olhos inocentes de uma criança é incrível e tocante. A outra professora foi a de Sociologia, a Amanda. Lembrei das aulas sobre o meio social e a influência deles em nossa vida. A mãe do Jack ficou presa em um quarto por 7 anos e Jack nasceu lá e o quarto era tudo o que conhecia. Eles assistiam um pouco de televisão todos os dias e o pequeno garotinho achava que tudo real era o que existia no quarto e o que o Velho Nick levava pra eles, e tudo o que tinha na televisão era irreal, imaginário, inventado... Quando eles saem de lá (não vou falar como, relaxem) o choque entre real vs imaginário confunde totalmente a cabeça de Jack e até mesmo da sua mãe. Eles tem vários desafios pela frente e um deles, e acredito que o mais difícil para ambos, é o convívio com outras pessoas e a individualidade. A saída do quarto e a realidade do Lá fora são tantas que o garoto se vê com saudades do pequeno quarto em que vivia... Apesar de não terem sido criados em florestas por animais e não terem sido totalmente afastados da sociedade (pois no quarto existia a TV) como foi exemplificado pela Professora Amanda, a comparação foi inevitável e a reflexão também.
     A forma com Emma Donoghue escreve fazendo com que o Jack narre a história foi fantástico. Os erros de concordância presentes ao longo do livro foram super naturais, como se uma criança mesmo tivesse escrito. Ela consegue fazer com que, com a linguagem infantil do menino, a história que deveria ser triste e asquerosa se transformasse em algo doce e inocente, apesar de também triste. A medida com que fui lendo me vi presa dentro daquele quarto junto com eles, vivendo tudo o que eles viviam e vendo o amor incondicional de uma mãe pelo seu filho. Me peguei muitas vezes sorrindo pela ingenuidade da criança em não ver o que realmente estava acontecendo. Isso sem falar nas dúvidas que surgiam, tão comum em crianças dessa idade, mas ainda mais confusas para esse garoto.
     Bem, por mim eu escreveria mais e mais, contudo acredito que se eu falar mais deixarei passar algumas informações importantes, e sinceramente não quero isso. O que eu quis dizer com toda essa resenha é que SIM, o livro está super indicado

PENELOPE POR MARILYN KAYE



 Gosto de defini-lo como "Conto de Fadas Moderno". A história fala de uma maldição lançada por uma namorada de um ancestral da garota, mas que acaba caindo nela. Linda, de família rica, mas com um pequeno defeitinho que faz com que sua vida não seja NADA perfeita: Ela tem nariz de porco! Até aí tudo bem, ela tem que encontrar alguem de sangue "azul" e que a ame e aceite como ela é. Sua mãe vive arrumando encontros as cegas para ela. A protagonista (Penelope) não é uma mocinha indefesa e boba que sonha com um príncipe para tira-la da torre, não! Ela é sonhadora sim, mas independente. A narrativa é contagiante e a Penelope um doce, super cativante! (Amo ela!) O melhor é o final! Ok, não vou falar o que acontece, mas vou logo dizendo que te surpreende e MUITO! A lição é LINDA! Eu amei!

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

TESOUROS HARLEQUIN 03 MISTÉRIO NO CARIBE POR ANNE MATHER



Eu amei esse livro!Super indico, uma leitura muito gostosa. Perdidamente apaixonada por um homem mais jovem…Megan Cross retornara à ilha caribenha de San Felipe após 16 anos. Muita coisa havia mudado desde o terrível divórcio de seus pais e o segundo casamento de sua mãe. Mas a maior mudança de todas sem dúvida havia sido Remy, o neto de seu padrasto. Na última vez em que tinham se encontrado, Megan era uma debutante, enquanto Remy não passava de um menino de 9 anos com um mistério em torno de sua paternidade. Mas o tempo o tornara um homem adulto e muito atraente cujas provocações a deixavam bem consciente de sua presença… e da atração que cada vez mais aumentava entre eles..

UM CAMINHO PERIGOSO POR CHRISTINE MERRILL



Jonh Hendricks acaba de deixar seu amigo e patrão,Adrian,a quem serviu por muitos anos,mas seu amor por Emily foi exposto e ele acabou fazendo papel de bobo quando ela lhe afirmara que só havia lugar para seu marido em seu coração e agora ele estava bêbado em uma carruagem indo para a Escócia  sem saber o que fazer  até que Lady Drusilla Rudney  o chuta e faz com ele se passe por seu irmão durante toda a viagem para livrá-la do assédio de um outro passageiro,ele cumpre seu papel mas exige saber os motivos da viagem de Lady Dru,que está indo em busca da sua irmã caçula Priss para impedir que sua reputação fique arruinada por Gervase,seu professor de dança  com ela fugiu,contando meias verdades a Jonh,omitindo o nome  de sua irmã,o que dá a impressão a ele  de que ela está indo atrás do homem que ama,Lady Dru pede ajuda e descrição a ele,que aceita  em troca de dinheiro e alguma influência.
Os dois acabam submetidos a várias situações embaraçosas e algumas vezes até íntimas e acabam se apaixonando,mas Jonh é um filho bastardo,sem posses e sem título e Dru filha de um duque,linda,sexy,insegura por mais que queira transparecer ser forte e impetuosa,e não é para ele.
A trilogia Ladies em Desonra começou de modo perfeito contando a história de Emily,esse segundo livro não deixa a desejar em relação ao primeiro e a autora mantém o mesmo ritmo,trazendo lady Drusilla que sai em busca de sua irmã,sozinha para salvar a honra da irmã,mesmo que custe sua própria honra,atravessando a Inglaterra de modo totalmente impulsivo e impensado e nessa jornada conhece Jonh,que conhecemos no livro anterior,que está com o coração partido mas é um cavalheiro no real sentido da palavra e ele repara nela,enxerga sua beleza,não a da sua irmã,que é querida por todos,mas nela,na Dru e para ela isso é novo e fica quase impossível para ela não se apaixonar.
A autora segue o mesmo ritmo do primeiro livro,como já disse anteriormente,mas vai inserindo elementos que enriquecem a história,nesse livro percebemos um toque de aventura  e ela apimenta um pouco mais a relação dos personagens principais,Dru é destemida mas também é muito insegura e se torna fascinante aos olhos de Jonh,e também o é, para o leitor,acompanhar o desenrolar  desses sentimentos nos dois e ler sobre todas as enrascadas em que se metem juntos.
Romance provocante,divertido,com personagens fortes e com vontade própria,defeitos e muita vontade de amar,mesmo que sintam não merecedores desse sentimento,mas um romance histórico que deixa um gostinho de quero mais.  Super Recomendo Gente!! :)

ENTRE O AGORA E O NUNCA POR J.A. REDMERSKI


Entre o agora e o nunca é um dos livros que eu mais esperava para 2013. Depois de ler tantos comentários positivos sobre o livro de J. A. Redmerski, corri para comprar o e-book assim que ele ficou disponível. Não consegui esperar o lançamento do livro físico, hahahaha. O livro foi lançado pela editora Suma de Letras e já vem causado burburinho há um bom tempo.
O livro é narrado por dois personagens, a Cam e o Andrew. A Camé uma garota tranquila e bem certinha que passou por momentos ruins até então. O primeiro namorado faleceu e o outro a traiu. Para completar, seus pais se separaram e o irmão está na cadeia porque matou uma pessoa em um acidente. Cam não se encaixa na vida que as outras esperam dela e depois de discutir com a amigaNatalie, ela percebe que será bom dar um tempo disso tudo e acaba embarcando sem rumo em um ônibus qualquer. É lá que ela conheceAndrew. Andrew não é um cara que fala muito sobre ele. Basicamente, ele sempre volta a conversa para a outra pessoa. É misterioso, mas ainda sim muito charmoso.
Entre o agora e o nunca veio como um sucesso dos New Adult. Os protagonistas já deixaram de ser adolescentes, Cam tem 20 anos eAndrew 25. Eles lidam com o problema de ter de decidir o futuro. A dúvida: se dedicar para nunca sair do lugar e ter uma vida mais ou menos confortável, ou simplesmente viver o dia de hoje intensamente sem saber como será (e se terá) o futuro?
O livro é intenso e extremamente gostoso de ler. O fato de a autora escrever pelo ponto de vista dos dois personagens, despertava a curiosidade para saber o que o outro pensou de determinada ação. A impressão é que a cada capítulo uma bomba poderia estourar! Como a escritora Ali Cronin,J. A. Redmerski não poupa na hora de escrever com a linguagem jovem. Preparem-se para muito palavrão! No ínicio me causou um estranhamento, mas aos poucos eu fui me acostumando e isso passou a soar muito mais natural. Na verdade, parecia que eu estava realmente presente naqueles diálogos. Eu que estava acostumada demais aos diálogos normais e formais.
Como eu disse, o livro é intenso e mesmo algumas vezes não aprovando o rumo que foi dado para a história, para mim estava ok. Não impedia que o livro fosse muito bom. A bomba continuava fazendo o tic tac. Cheguei até a pensar que no penultimo capítulo o livro havia acabado… e é aí que veio o último. UMA PENA! O último capítulo acabou quebrando boa parte fácil de acreditar da história. Ficou forçado e fantasioso demais. Penso que se a autora tinha um rumo, deveria estar certa que queria fazer aquilo, e não apenas tentar remediar tudo no último capítulo. Mesmo assim eu recomendo! =)

PRINCIPE MECÂNICO POR CASSANDRA CLARE



Príncipe Mecânico é o segundo livro da Trilogia As Peças Infernaisda autora Cassandra Clare, lançada no Brasil pela Editora Galera Record. O primeiro livro se chama Anjo Mecânico e o próximo livro se chamará Princesa Mecânica.
A série As Peças Infernais tem uma característica totalmente diferente de Os Instrumentos Mortais: a melancolia e o sofrimento. O clima todo combina com a chuvosa Londres narrada no livro. As histórias são tristes, com momentos divertidos para equilibrar um pouco, mas a gente sente o quanto as coisas que acontecem são importantes. E cada personagem tem a sua carga para sofrer, uns mais que os outros, mas isso faz parte da história.
Em Príncipe Mecânico não temos de fato muita coisa a ser descoberta sobre o Magistrado, a Cassandra Clare procurou explorar mais a história do Jem, um pouco da Tessa e principalmente do Will. Ah, o Will. Gente, fiquei com tanta, tanta tristeza por ele! Finalmente podemos conhecer a origem do comportamento altamente sarcástico dele. É triste demais.
Magnus obviamente é o personagem que vai dar um ar fresco para tudo. Sério, parece que ele carrega uma aura brilhante em todas as suas participações na história. É fantástico!

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

TEMPEST POR JULIE CROSS



Tempest é o primeiro livro da série homônima da Julie Cross e foi lançado no Brasil pela Editora Jangada. A história me foi muito recomendada por vocês, então parabéns e obrigada pela indicação, eu adorei!
Estou começando a me apaixonar por histórias de viagem no tempo (estou até com algumas ideias na cabeça), é realmente um universo fascinante! Obviamente, Tempest é um dos grandes responsáveis por esse meu novo tema preferido! A Julie Crossconseguiu criar algo bem diferente do que eu imaginava e já adianto, assim como é dito no livro, esqueça tudo que você sabe sobre viagem no tempo. É melhor!
O narrador da história é Jackson, um rapaz que tem a capacidade de saltar no tempo. Sim, saltar. Não li muitas vezes em que foi utilizado o termo “viajar no tempo”, mas sim… saltar. Não faz muito tempo que ele descobriu que poderia fazer isso, mas já sabe que muitas coisas sobre viagem no tempo não funcionam como os filmes contam. Primeiro, ele só pode saltar para o passado, com “distâncias” não muito longas e, nada, nada do que ele faça por lá altera o presente. Ou seja, ele vai lá, dá uma olhadinha e volta. Tcharam!
Bom, é claro que não vai ser só isso, e ficar dando saltinhos para o passado sem qualquer dano no presente estava bom demais para ser verdade. É aí que uns caras não muito amigáveis acabam invadindo o dormitório da namorada de JacksonHolly, e atirando nela. Naquele momento Jacksonse apavora e salta sem querer para o passado. Uma distância bem mais longa do que ele estava acostumado. Ele pula de 2009 para 2007, e não consegue voltar.
Devo confessar que o começo estava bem bobinho e não pensei que o livro iria evoluir muito não, mas que surpresa! A Julie Cross foi bem criativa e ousada ao criar essas regras de viagem no tempo. Criativa porque foi bem diferente do que eu estava acostumada, e ousada porque é muita informação, o que pode gerar incoerência. E bem, eu notei algumas durante o livro. Mas não me incomodou muito, não. Na verdade isso acabou gerando perguntas do tipo “ué, mas se pode fazer isso, por que não fez isso naquela situação?“. É o mesmo tipo de pergunta que a gente faz em Harry Potter: “Se a Hermione tinha o vira-tempo, por que não voltou no tempo para matar Voldemort? E blá, blá blá“. Mas ok, superado.

TODO DIA POR DAVID LEVITHAN

Essa é a história de A, que não se define nem como menina e nem como menino. Não há como saber. É um ser humano. Ninguém o educou para ter um gênero, uma crença, uma determinada cultura… Quando me refiro como “o A” é porque essa foi a opção escolhida pela editora para definir em um primeiro momento. Mas não quer dizer que seja um garoto, ok?
A cada novo dia A acorda no corpo de uma pessoa diferente. É sempre uma pessoa da mesma idade que ele, mas pode ser qualquer pessoa. Garoto, garota, rico, pobre, negro, latino, gay, drogado, mimado, trabalhador etc. Ele não tem um nome, pais, amigos… nada que ele possa manter uma ligação por muito tempo. Nunca fez realmente muita falta, até que ele se apaixona. Mas como manter uma relação em que ele não sabe como acordará no próximo dia?

Eu tinha outra imagem do que seria este livro, mas ele tomou um caminho totalmente diferente. Achei que seria algo descompromissado, mas Todo Dia é bem mais reflexivo e cheio de mensagens importantes. David Levithan fez questão de deixar claro que nós nos tornamos o que somos, bons ou ruins, conforme crescemos. Tudo depende do ambiente que vivemos, do que a sociedade “planeja” para nós e as pessoas que convivemos. Pelo fato de viver cada dia de uma forma diferente, A tem a oportunidade de ver todos os lados. Crescer como pessoa, como o melhor que ele pode ser. Sem preconceitos ou limitações de pensamento. Você é humano, antes de qualquer rótulo que você recebe ao longo da vida.
Antes que vocês pensem que o livro é só lição de moral, não, não é! David consegue passar essa mensagem sem ficar ditando regras o tempo todo. É por experiência de leitura que você absorve a mensagem.
O meu problema com o livro foi que o autor ameaçou explicar o motivo do que acontece com A, deu esperanças de que seria uma aventura interessante, mas depois simplesmente ignorou. Cheguei até a pensar que o livro teria uma continuação. Mas pelo que eu pesquisei na internet, não tem. Achei sem sentido. Talvez só para ter uma desculpa de como terminar o livro. Mas ainda assim, ficou solto demais, justamente porque ele deu uma certa importância durante o livro. Sei lá… 

ALMA? POR GAIL CARRIGER



Esta foi uma grande surpresa! Eu já estava bastante ansiosa para a leitura e também já havia lido diversos elogios. Confesso, estava morrendo de medo de me decepcionar por causa das minhas expectativas. Que engano! O livro é um máximo!
A autora conseguiu fazer uma mistureba de seres sobrenaturaiscom steampunk e sci-fi e deu certo! A grande sacada foi fazer umaprotagonista espirituosa e um lance romântico de tirar o fôlego.
A história vai girar em torno da Alexia, uma mulher de 26 anos que além de ser uma preternatural, ou melhor, uma sem alma (capaz de anular qualquer poder sobrenatural ao toque), ela também é uma solteirona. Passando dos 20 anos a mulher já é velha demais para se casar na Era Vitoriana, que por acaso, é a época do livro.
Alexia é bastante metida e curiosa. Então é óbvio que a encrenca sempre vai acontecer com ela. É por isso que em um dos muitos jantares que é obrigada a comparecer por formalidades, ela acaba encontrando um vampiro errante que não sabia sobre nada em leis sobrenaturais. O encontro não acaba nada bem pois ele a ataca (atacar uma prenternatural não é uma boa ideia). Com o toque ele perde todos os poderes sobrenaturais e por quase acidente, ou melhor, defesa, Alexia o mata. Isso vai dar o que falar e vai envolver o DAS (Departamento de Arquivos Sobrenaturais), o departamento que administra os assuntos sobrenaturais de Sua Majestade. Vampiros errantes soltos por aí? Quem está fabricando novos vampiros e sem ensinar nada sobre as leis? Obviamente muito mistério está por trás disso eAlexia vai acabar se metendo na investigação, afinal, o que mais interessante uma solteirona poderá fazer?
O humor deste livro é incrível. Lendo as notadas da autora é possível reparar que uma das suas inspirações é Jane Austen. O que também fica bem claro ao longo da história, Alexia muito parecida com Lizzie Bennet. Uma mulher com pensamentos nada convencionais para a época que vive e ainda um homem que vê nessa personalidade um fiapo de vida e nada de monotonia. Afinal, por que escolher uma mulher que acata todas as suas ordens, se pode se divertir em discussões acaloradas por cada detalhe?
A narrativa é uma delícia, mas acaba emperrando um pouco nos longos capítulos. São páginas e páginas, o que dá a impressão de ser uma leitura arrastada, mesmo não sendo. Apesar disso, eu amei!

SÁBADO À NOITE 2 – DOS BAILES PARA A FAMA POR BABI DEWET



Para quem não conhece a trilogia, tudo começou no primeiro livro com a Amanda, com seu grupo de amigas populares, e Daniel, com seus amigos marotos, os renegados do colégio. Grupos tão diferentes um do outro, mas que acabam tendo um gosto em comum: os bailes de sábado à noite. Daniel e seus amigos são os mascarados da banda Scotty que tocam nas festas, e só assim recebem toda a atenção dos alunos do colégio. A banda é um sucesso! Ainda mais por despertar a curiosidade por ninguém saber quem são os misteriosos mascarados.
É claro que vai rolar um romance lindo no meio da história, que acaba tendo que lutar com as diferenças entre os grupos. Será que uma garota tão popular pode arriscar e ficar com um encrenqueiro dos marotos? Obviamente isso vai dar em muita confusão. Não é a toa que o primeiro livro teve um final de arrasar com qualquer coração despreparado. Despertou a fúria de todos e bem, não há protagonista que saia ileso! E é aí que veio… Sábado à noite 2 – Dos bailes para a fama
No primeiro capítulo a Babi Dewet já faz questão de relembrar o quão triste foi o final de SAN1. Já comecei a chorar por ali mesmo. O livro começa logo depois do final do primeiro, então vemos a fase de “luto” da Amanda e como ela vai ficando introspectiva. Muda radicalmente de comportamento, assim como todos também começam a olhar estranho pra ela. Todos colocam nela a culpa pelo fim da Scotty. É uma fase difícil e triste. Eu não via a hora de acontecer alguma coisa pra que ela saísse desse buraco. Mas ela vai superando aos poucos. Quando finalmente Amanda está aprendendo a lidar com tudo isso, um choque. Daniel está de volta. E agora?
O livro é repleeeeeto de reviravoltas. Quanto você pensa que as coisas finalmente vão sossegar.. BUM! Tudo muda, um personagem, um fato, uma memória, ou só birra mesmo, fazem com que tudo fiquei de ponta a cabeça. Desconfiei que as coisas nunca chegariam em um lugar bom.
E o final, minha gente? Ok, não é tão arrasador quanto o do primeiro livro (que me deixou alguns dias depressiva), mas ainda assim não dá pra lidar com uma coisa dessas! Qual é o destino dos meus personagens queridinhos, Babi? :’(
O ritmo de Sábado à Noite é frenético, a Babi não tem como característica escrever muitas descrições. Então somos agraciados com um falatório de um bando de jovens o tempo todo. Eu quase escuto as vozes deles se sobrepondo umas as outras na minha cabeça, hahahaha.

A ILHA DOS DISSIDENTES POR BÁRBARA MORAIS



Sybil Varuna, nossa protagonista, acaba de descobrir que também é mutante, logo depois de sobreviver a um naufrágio de um navio (Titanic III, olha a ironia). Por causa disso ela vai ser transferida para Pandora, uma cidade de mutantes, e para uma nova família (muito legal). Obviamente, ela adora sua nova vida. Comida farta, conforto e sem perigo de cair uma bomba em sua cabeça a qualquer hora. Muito diferente de Kali, a zona de guerra onde ela vivia. Pois é, a guerra. O mundo está há muitos anos em guerra. Uma eterna disputa entre a União e o Império do Sol. Bom, a bomba não cai na cabeça dela, mas ela logo vai perceber que nem tudo são flores e essa paz não é assim, simplesmente.
O livro se passa em um mundo distópico onde existem mutantes. Os mutantes são cadastrados e identificados pelo governo, além de serem obrigados a vestirem roupa amarela (ou com detalhe em amarelo) para serem distinguidos. A divisão também se dá nas cidades. Eles vivem separados das pessoas “normais”, em cidades especiais. Teoricamente, isso é bom. Mas é claro que tem muito mais por trás disso.
Omg! É tão bom! Estou esperando por essa história há mais de um ano! Desde quando ouvi assim, sem pretensão, a sinopse do livro. Simplesmente fiquei de boca aberta e repetindo: “Eu quero esse livro!”. Depois de longos meses de espera… FINALMENTE! E apesar de tantas expectativas, eu amei, e elas foram superadas!
Bárbara é incrivelmente criativa, então eu não esperava menos que diálogos inteligentes e ótimas sacadas. A narrativa é uma delícia, sem as travas de autor iniciante, sabe? A Bell nasceu pra isso!
O que falar das cenas de ação? Muito boas! Na verdade, são o grande ponto alto do livro. Fiquei até um pouco triste quando elas acabaram e o ritmo diminuiu um pouco no final. Eu estava na adrenalina e de repente… ufa! Vamos descansar…
Os personagens são ótimos! Alguns foram bem pouco explorados, inclusive tive a imprensão que foram esquecidos ao longo da história (!), mas eu não tive tempo para pensar nisso, tinha muita ação para rolar em todo o livro com os outros personagens. Só espero que eles voltem no livro dois e, bom, o sumiço seja justificado, hahaha.
Serão três livros, então A Ilha dos Dissidentes é bem introdutório. Nos apresenta todo o mundo, o cenário dos anômalos, os personagens mais importantes e um conflito pequeno que vai dar uma abertura para algo muito grande que deve acontecer no próximo livro. Essa leitura me despertou novamente aquele sentimento de querer falar o tempo todo sobre o livro, montar teorias, viver aquela história de alguma forma (não, não quero ir para a guerra, estou falando no sentido figurado, hahahaha).

MÉTRICA POR COLLEEN HOOVER



O livro é contado pelo ponto de vista da Lake, uma garota que está se mudando do Texas para o Michigan logo após a morte do pai. Ela não gostaria de fazer essa mudança, mas viu que era necessário depois que a mãe disse que não estava tendo condições de bancar a casa em que eles moravam e a vida dos dois filhos. No Michigan ela teria um novo emprego e seria bem mais fácil.
Ao chegar na casa nova, o irmão mais novo da Lake logo faz amizade com o irmão mais novo do vizinho (Will). É incrível a ligação que os dois meninos têm logo no começo e isso vai fazer uma diferença e tanto na história! A Lake acaba se aproximando doWill e eles também tem uma relação forte logo no início, maaaas… algo bem surpreendente acontece e eles não podem ficar juntos.
Apesar de toda a tensão envolvendo essa impossibilidade, uma das partes que mais chamam a atenção no livro são as apresentações de SlamSlam é uma forma de poesia interpretada. Onde na hora o que vale é com o quanto de emoção as palavras são declamadas. É incrível, incrível, incrível! Fiquei impressionada de como a Colleen Hoover conseguiu passar o sentimento e a imagem do que estava acontecendo durante as apresentações apenas através dos artifícios de texto como o negrito e oitálico. Eu simplesmente me apaixonei pela primeira apresentação do livro, é incrível, mesmo. E olha que eu não tenho o mínimo interesse por poesia! Mas essa realmente me encantou.
Colleen Hoover ainda conseguiu me surpreender com os fatos do livro. Tanto é que não pude contar muito na sinopse para não estragar a história para quem ainda não leu. Ela consegue levar o leitor a pensar que vai acontecer uma coisa e boom! do nada acontece outra coisa e eu só conseguia ficar de boca aberta e assustada.

CADÊ VOCÊ, BERNADETTE? POR MARIA SEMPLE



O livro escrito para Maria Semple não é um jovem adulto e nem nada do tipo, apesar de ser uma narração feita por uma garota de 15 anos. Calma que vou explicar! O livro é bem diferente porque é um apanhado de várias fontes de informação. Ele tem emails, bilhetes, cartas, artigos de jornal e, é claro, algumas partes em narrativa normal feita pela Bea, a menina de 15 anos, filha daBernadette mencionada no título.
O fato de a autora ter utilizado essas ferramentas (?) para escrever o livro, contribuiu e muito para a história! A Bernadette tem uma personalidade bastante peculiar, então ver a história dela por diferentes pontos de vista, sem cair na monotonia da narrativa normal por vários personagens, fez com que eu mesma tivesse a minha própria versão da Bernadette.
Bom, a história é bem mais que a sinopse. Aliás, se você parar para ler só a sinopse, não vai se sentir muito atraído. Tanto é que eu avisei que não era um livro que me chamaria a atenção.
A construção da personagem Bernadette é tão tão diferente, que nós só vamos percebendo a grandeza que ela tem só aos poucos. Ela não tem grande apelo no começo, e a história parece que vai ser apenas sobre uma viagem normal. Mas é aí que o leitor se surpreende! No início você só acha que ela é uma mulher chata, reclamona e antissocial. Mas tem muita coisa por trás que construiu essa versão da Bernadette.
O que eu posso dizer para vocês é que: é muito, muito mais que a sinopse! Não vou contar o que é mais, porque vocês precisam passar por essa experiência para se surpreenderem com o livro.

TRONO DE VIDRO POR SARAH J. MAAS

Trono de Vidro é o primeiro livro da série homônima de seis livros (segundo o Goodreads), mas até agora apenas dois foram lançados, sendo que o segundo foi publicado este ano lá nos Estados Unidos. Além dos livros principais, a autora escreveu diversas outras histórias curtas (cerca de 70 páginas) que se passam antes da história principal e estão disponíveis apenas em e-book.
A história é protagonizada pela Celaena, uma garota de 18 anos que é a assassina mais temida de Adarlan. Isso mesmo! A protagonista é uma assassina! Pode ser mais legal e diferente? Sim! Depois de ficar um ano nas minas de sal da prisão de Endovier, ela é “solicitada” pelo príncipe Dorian, para que seja a sua campeã em uma disputa para ser a assassina oficial do rei. Sua oferta é que ela ganhe a disputa, sirva durante três anos para o reino e então terá a liberdade concedida.
Será que ela é confiável? Será que vai aceitar e conseguir fugir? Ou realmente tentará ganhar a disputa e servir ao rei por três anos?
O livro é muito bom! Começando pela escolha da autora para a protagonista. Uma assassina, veja só! Nada de ser uma princesa, uma santinha ou qualquer coisa do tipo. Ela tem crimes das costas! Ela já passou por muita coisa ruim e boa, e matou! Deve ter sido um desafio enorme para a autora conseguir fazer uma protagonista assassina cair no gosto dos leitores. Mas eu consigo ver como ela fez isso. Tem muita gente pior que ela no livro!
Além de ser uma assassina Celaena também é feminina, gostos e desejos femininos. Não é só uma máquina de matar. Ela é inteligente, bonita e esperta. O livro tem romance e dá até pena dos caras. Eu fechei o livro pensando: Há! Essa aí sabe o que faz!
Acho que precisamos de mais protagonistas como ela. Não assassinas, é claro, mas com propósitos fortes e com a cabeça no lugar para chegar lá.
A história, obviamente, não vai ficar apenas em torno da competição. Alguns mistérios acontecem no castelo durante o concurso e também existe um plano de fundo com o reino de injustiças.
Gente, eu nem gosto muito de histórias medievais, mas essa está de parabéns!

AQUELE VERÃO POR SARAH DESSEN



Aquele Verão é o primeiro livro publicada da Sarah Dessen e bom, pude notar que ela evoluiu e muito até hoje. A história é sobreHaven, espera… não é não. Haven é a narradora da história, mas basicamente não vemos ela viver, mas sim contar o que acontece com os outros. Seus pais estão separados, aliás… bem separados, pois seu pai está casando com a “mulher do tempo” do jornal, sua irmã também vai se casar e tudo que ela tinha como seguro está desmoronando.
O livro é bem curto e passa bem rápido. Chega a ser bem superficial e quase o encarei como um conto um pouco mais extenso. Como eu disse, Haven não vive, ela foi ter realmente alguma ação na história apenas no final e isso me incomodou muito. Talvez isso seja de propósito, para mostrar a insignificância que ela tinha em todas as suas histórias ao redor. Mas foi bem chato.
Várias vezes a Sarah Dessen tentou explorar algo da protagonista, mas não foi para frente. Tivemos vários fatos que foram citados, e nada aprofundados. Haven tem um problema real de autoestima por causa de sua altura, mas pouco disso foi desenvolvido e estava aí o seu grande potencial para ganhar vida na história. Ainda assim, a história teve um link com o seu título e com o que prometia na sinopse. A saudade que a Haven tinha de um verão, um verão que estava tudo bem, mas que acabou. Ela cresceu demais, seu pai se separou e casou-se com outra, sua irmã que sempre teve tudo está se casando e puf, ela está sozinha.
Infelizmente eu me senti tão sozinha quanto ela ao ler esse livro, sozinha sem ter algo a me prender na história. Não é uma leitura que eu recomendo para quem quer começar Sarah Dessen

O SEGREDO DE EMMA CORRIGAN POR SOPHIE KINSELLA



Emma Corrigan é uma mulher que ainda não tem muita perspectiva de futuro. Não consegue ter sucesso em uma carreira e ainda tem que aturar a prima ser o centro das atenções e a estrela que mais brilha na família.
Em sua primeira viagem de trabalho da sua nova carreira no departamento de marketing de uma empresa, ela espera acertar em cheio e finalmente deslanchar. O que não acontece. Frustrada e morrendo de medo da viagem de volta no avião, ela passa por uma turbulência que a faz ter certeza que irá morrer. Essa certeza é tão grande que ela começa a contar para o homem que está ao seu lado no avião todos os seus segredos mais íntimos. Em uma espécie de libertação antes da morte. Bom, o que ela não imaginava é que tudo não passou de um susto e que em breve ela encontraria o cara novamente e morreria de vergonha por não ter fechado a boca antes que todos os seus segredos saíssem.
Sophie Kinsella já tem quase uma fórmula pronta para suas protagonistas. Elas sempre serão vítimas de momentos totalmente constrangedores! O que ela consegue fazer muito bem é mudar totalmente essas situações e surpreender o leitor. A história é divertida por ter um ritmo ótimo mesclando devaneios da protagonista com sacadas interessantes e engraçadas (muito!).
É um chick-lit que cumpre muito bem o seu propósito. Recomendo muito para ser o livro coringa na hora de desestressar, descansar a mente e se divertir.