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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

ALMA? POR GAIL CARRIGER



Esta foi uma grande surpresa! Eu já estava bastante ansiosa para a leitura e também já havia lido diversos elogios. Confesso, estava morrendo de medo de me decepcionar por causa das minhas expectativas. Que engano! O livro é um máximo!
A autora conseguiu fazer uma mistureba de seres sobrenaturaiscom steampunk e sci-fi e deu certo! A grande sacada foi fazer umaprotagonista espirituosa e um lance romântico de tirar o fôlego.
A história vai girar em torno da Alexia, uma mulher de 26 anos que além de ser uma preternatural, ou melhor, uma sem alma (capaz de anular qualquer poder sobrenatural ao toque), ela também é uma solteirona. Passando dos 20 anos a mulher já é velha demais para se casar na Era Vitoriana, que por acaso, é a época do livro.
Alexia é bastante metida e curiosa. Então é óbvio que a encrenca sempre vai acontecer com ela. É por isso que em um dos muitos jantares que é obrigada a comparecer por formalidades, ela acaba encontrando um vampiro errante que não sabia sobre nada em leis sobrenaturais. O encontro não acaba nada bem pois ele a ataca (atacar uma prenternatural não é uma boa ideia). Com o toque ele perde todos os poderes sobrenaturais e por quase acidente, ou melhor, defesa, Alexia o mata. Isso vai dar o que falar e vai envolver o DAS (Departamento de Arquivos Sobrenaturais), o departamento que administra os assuntos sobrenaturais de Sua Majestade. Vampiros errantes soltos por aí? Quem está fabricando novos vampiros e sem ensinar nada sobre as leis? Obviamente muito mistério está por trás disso eAlexia vai acabar se metendo na investigação, afinal, o que mais interessante uma solteirona poderá fazer?
O humor deste livro é incrível. Lendo as notadas da autora é possível reparar que uma das suas inspirações é Jane Austen. O que também fica bem claro ao longo da história, Alexia muito parecida com Lizzie Bennet. Uma mulher com pensamentos nada convencionais para a época que vive e ainda um homem que vê nessa personalidade um fiapo de vida e nada de monotonia. Afinal, por que escolher uma mulher que acata todas as suas ordens, se pode se divertir em discussões acaloradas por cada detalhe?
A narrativa é uma delícia, mas acaba emperrando um pouco nos longos capítulos. São páginas e páginas, o que dá a impressão de ser uma leitura arrastada, mesmo não sendo. Apesar disso, eu amei!

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