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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

TODO DIA POR DAVID LEVITHAN

Essa é a história de A, que não se define nem como menina e nem como menino. Não há como saber. É um ser humano. Ninguém o educou para ter um gênero, uma crença, uma determinada cultura… Quando me refiro como “o A” é porque essa foi a opção escolhida pela editora para definir em um primeiro momento. Mas não quer dizer que seja um garoto, ok?
A cada novo dia A acorda no corpo de uma pessoa diferente. É sempre uma pessoa da mesma idade que ele, mas pode ser qualquer pessoa. Garoto, garota, rico, pobre, negro, latino, gay, drogado, mimado, trabalhador etc. Ele não tem um nome, pais, amigos… nada que ele possa manter uma ligação por muito tempo. Nunca fez realmente muita falta, até que ele se apaixona. Mas como manter uma relação em que ele não sabe como acordará no próximo dia?

Eu tinha outra imagem do que seria este livro, mas ele tomou um caminho totalmente diferente. Achei que seria algo descompromissado, mas Todo Dia é bem mais reflexivo e cheio de mensagens importantes. David Levithan fez questão de deixar claro que nós nos tornamos o que somos, bons ou ruins, conforme crescemos. Tudo depende do ambiente que vivemos, do que a sociedade “planeja” para nós e as pessoas que convivemos. Pelo fato de viver cada dia de uma forma diferente, A tem a oportunidade de ver todos os lados. Crescer como pessoa, como o melhor que ele pode ser. Sem preconceitos ou limitações de pensamento. Você é humano, antes de qualquer rótulo que você recebe ao longo da vida.
Antes que vocês pensem que o livro é só lição de moral, não, não é! David consegue passar essa mensagem sem ficar ditando regras o tempo todo. É por experiência de leitura que você absorve a mensagem.
O meu problema com o livro foi que o autor ameaçou explicar o motivo do que acontece com A, deu esperanças de que seria uma aventura interessante, mas depois simplesmente ignorou. Cheguei até a pensar que o livro teria uma continuação. Mas pelo que eu pesquisei na internet, não tem. Achei sem sentido. Talvez só para ter uma desculpa de como terminar o livro. Mas ainda assim, ficou solto demais, justamente porque ele deu uma certa importância durante o livro. Sei lá… 

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